BMV desenvolve selo de tecnologia ambiental

10/10/2022
O Selo Sustentabilidade Tesouro Verde Amapá é uma parceria com o governo do Amapá e visa a preservação da região do Rio Iratapuru.

A greentech Brasil Mata Viva (BMV), por meio da tecnologia do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, chama a atenção do setor público brasileiro. A empresa foi destaque na COP 26, em Glasgow, e eleita pela CivTech Alliance, uma rede global de programas de inovação que reúne 17 países, como a única solução apresentada no encontro global, que possui todos os requisitos exigidos para ser considerada uma inovação na área ambiental. 

No início de outubro, a BMV apresentou o caso Selo Tesouro Verde Amapá, que integra governo e iniciativa privada. A aula faz parte do programa “Digital transformation and modernization in Brazil”, realizado pela Universidade Técnica da Dinamarca (DTU). “A hora de agir é agora, mas não é trabalho para se fazer isoladamente. Precisamos trabalhar em conjunto para cessar a crise global do meio ambiente, com ações entre governo e empresas”, afirma a economista e cofundadora do BMV, Alessandra Umbelino Simiema. “Os nossos trabalhos realizados no Amapá, que promovem a certificação Selo Tesouro Verde, mostra que é possível termos desenvolvimento sustentável, com ações positivas para o meio ambiente e para a sociedade. Trata-se de uma solução brasileira, que veio do campo para somar com os governos brasileiro e do mundo”, completa.

O Selo Sustentabilidade Tesouro Verde Amapá é uma parceria com o governo do Amapá e visa a preservação da região do Rio Iratapuru, de forma que haja o desenvolvimento sustentável da área, com foco, também, nas questões sociais. No total, a iniciativa está preservando mais de 35 mil hectares de mata nativa, além do apoio às comunidades que vivem no entorno do local, por meio de ações como produção e consumo sustentável, prevenção de incêndios, melhorias das condições financeiras e de trabalho para pequenos produtores, dentre outras.

Com isso, a preservação da mata viva se transforma em uma atividade econômica, com remuneração a propriedades públicas pela manutenção da floresta viva, e atuando como uma nova fonte de recursos para a administração governamental, com inúmeras possibilidades. Mais de nove mil empresas do Amapá já aderiram ao programa, contribuindo com a proteção da região e, em troca, recebem incentivos fiscais e tributários concedidos pelo Estado.