Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o volume de bioeletricidade gerado em maio de 2021 foi o maior dos últimos cinco anos para o período. As termelétricas a biomassa, que usam o bagaço da cana-de-açúcar como principal matéria-prima, produziram 4.255 MW médios, montante que também representou 33% da oferta de energia produzida por todas as usinas térmicas no mês. O bom desempenho do segmento mostra a importância do setor sucroenergético e o quanto ele pode contribuir para garantir a diversidade de matriz energética do país.
"Estamos avançando na discussão de temas que visam mais confiabilidade e eficiência para o setor elétrico. O segmento de bioeletricidade tem potencial para crescer mais no Brasil, primeiro pela sua relevância em termos de sustentabilidade e segundo, e não menos importante, pela sua capacidade de contribuir para o fornecimento de energia elétrica em cenários de hidrologia mais desafiadores", comenta Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. Entre 2016 e 2020, o número de usinas de biomassa passou de 264 para 297, aumentando a capacidade instalada de 12.499 MW para 13.419 MW, o que significou um crescimento de 15% na geração de MW, de 2.718MW para 3.127MW.