O Governo Federal deve ampliar em março a Unidade de Demonstração (UDG) de biogás e biometano, instalada na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), que servirá como referência para o Programa Metano Zero. A iniciativa visa estimular a transformação do gás em biocombustível a partir do auxílio financeiro de bancos públicos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Os custos estimados para a implantação de uma unidade como a de Itaipu - operada pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) – são da ordem de R$ 3,5 milhões para uma planta com capacidade para processamento de 9 toneladas de resíduos orgânicos. Desde a sua implantação, em 2017, a UDG tratou 550 toneladas de resíduos orgânicos de restaurantes e de materiais de apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Receita Federal (RF) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Ao todo, foram produzidos 37 mil m³ de biometano usados para abastecimento de 40 veículos da frota de Itaipu. A atividade evitou a emissão de 3,5 toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Os resultados da unidade estão em consonância com o objetivo do Metano Zero, de estimular a produção de combustíveis como o biometano – uma fonte para abastecimento de veículos pesados ou leves até 30% mais barata que os combustíveis fósseis, com o ganho adicional da sustentabilidade.