Artefacil fornece fossas sépticas para Miguel Pereira
A Artefacil, fabricante de produtos hidrossanitários de concreto, fechou parceria com o Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA) para o fornecimento, sem fins lucrativos, de fossas sépticas para o saneamento rural de mais de 150 residências do município de Miguel Pereira (RJ). O consultor técnico da Artefacil, Adriano Gomes, disse que as fossas sépticas contribuirão na despoluição da bacia hidrográfica do rio Guandu, pois são sistemas de tratamento de esgoto, que diminuem a carga poluidora, com disposição final no subsolo por infiltração. “Quando não há tratamento, o esgoto é jogado diretamente nos cursos d’água ou infiltrados no solo, provocando contaminação de águas superficiais e subterrâneas”. É importante ressaltar que os locais onde são instalados esses sistemas não estão contemplados por sistemas de coleta e tratamento de esgoto por parte do poder público.
O rio Guandu responde por 80% do abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. "Nossa intenção é garantir a melhoria da qualidade da água que será tratada e distribuída para a comunidade, preservando a biodiversidade local", comentou Ranna Zaidan, Diretora comercial da Artefacil.
Segundo o consultor, o processo da fossa séptica até o sumidouro é um sistema dotado de duas caixas (fossa séptica e filtro), onde o efluente é tratado, seguido de uma caixa porosa (sumidouro) para que o efluente tratado infiltre no solo. “A fossa séptica trata o efluente por sistema de digestão por colônias de bactérias aeróbias e anaeróbias, transformando o lodo em água, gases e lodo digerido mineralizado. O filtro também possui atividade biológica, auxiliando e complementando a digestão do lodo, através de colônias de bactérias anaeróbias”, diz Adriano Gomes. O sumidouro tem a função de fazer a disposição final do efluente tratado por meio de infiltração no solo, ressalvadas as condições estabelecidas por norma com relação a afastamentos de edificações, captações e cursos d’água.
As fossas sépticas fornecidas têm dez anos de garantia e serão acompanhadas de consultoria técnica. A ideia, segundo Ranna, é reduzir os custos e facilitar a instalação dos produtos, aumentar a eficiência e qualidade operacional, e certificar que as fossas foram montadas de acordo com as normas e legislações vigentes.