BNDES aprova financiamento de R$ 700 milhões para 49 usinas

18/04/2023
O projeto contribuirá para a expansão da geração distribuída por fonte solar fotovoltaica no Brasil, ao adicionar aproximadamente 144 MW de potência elétrica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 700 milhões para a Alsol Energias Renováveis – que passou a se chamar (re)energisa – para implantação de 49 novas usinas fotovoltaicas, na modalidade geração distribuída, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

O projeto contribuirá para a expansão da geração distribuída por fonte solar fotovoltaica no Brasil, ao adicionar aproximadamente 144 MW de potência elétrica próxima ao ponto de consumo, de fonte limpa e renovável. “Esse investimento vai levar energia solar distribuída para 28 municípios, onde serão instaladas 49 usinas que vão beneficiar mais de 4.500 mil micro, pequenas e médias empresas, que poderão compensar o seu consumo e obter economia na conta de energia, além de contribuir para a transição energética”, afirmou Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES.

A iniciativa apoiará também a mitigação das mudanças climáticas, com redução de emissões de cerca de 476 mil toneladas de CO2 ao longo dos 25 anos de sua vida útil. O volume de emissões evitadas seria equivalente a retirar cerca de 9.500 veículos por ano das ruas neste período. Há previsão de geração de até 792 empregos durante o pico da implantação. “O Grupo Energisa está pronto para atender as mais diversas necessidades dos clientes relacionadas à energia se aproveitando da experiência centenária no setor”, disse Roberta Godoi, vice-presidente de Soluções Energéticas da (re)energisa. Para a executiva, a empresa oferece solução completa no conceito one stop shop, tudo que o cliente precisa concentrado em uma única plataforma. “Além da robustez da nossa rede, temos a (re)energisa, marca dedicada aos negócios focados na promoção de uma economia de baixo carbono”, declara.