Especializada em logística reversa inteligente, a startup Green Mining constatou um aumento na geração de resíduos residenciais desde o início da pandemia. Com isto, cresceu o interesse pela reciclagem domiciliar e a importância da coleta de recicláveis parece entrar, cada vez mais, nos lares paulistanos.
Em janeiro de 2020, antes da pandemia, a Green Mining coletou mais de três toneladas de materiais recicláveis em condomínios na capital paulista. Após três meses, quando a pandemia já tinha chegado ao Brasil, esse número aumentou em 162,15% (oito toneladas). Na comparação entre abril de 2020 e o mesmo período deste ano, a ação teve um crescimento de 88%, registrando 16 toneladas de resíduos coletados e representando 63% de todas as coletas da startup na capital paulista. "Os estabelecimentos comerciais sempre foram os principais pontos de coleta. Porém, devido aos períodos de lockdown e restrições quanto aos horários para funcionamento, houve um aumento significativo das coletas realizadas em condomínios, já que as pessoas estão passando mais tempo dentro de casa. Temos recebido muitos contatos de síndicos e até mesmo de moradores, solicitando o serviço", explica Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining.
A Green Mining atua pela destinação correta e reaproveitamento de resíduos. Inicialmente, a startup coletava garrafas de vidro somente em bares, restaurantes e lojas, e, posteriormente, outros tipos de resíduos passaram a ser enviados para a reciclagem. Com a expansão do projeto, começou a atuar em condomínios da capital paulista, que solicitavam o cadastramento para receberem o serviço de coleta de recicláveis, de forma gratuita.