A Copel assinou contrato para aquisição do Complexo Eólico Vilas, no valor de R$ 1,059 bilhão. O empreendimento tem 186,7 MW de capacidade instalada e está localizado no município de Serra do Mel (RN), região considerada uma das melhores do mundo para a geração de energia de fonte eólica. Com mais este complexo, a Copel passa a ter 920,22 MW de capacidade geradora em usinas eólicas no Estado potiguar. “Na região do empreendimento, o regime de ventos favorece a geração no período diurno e isso configura uma vantagem estratégica, pois, durante o dia, o preço horário da energia tende a ser maior, aumentando o potencial de ganho do projeto”, destaca o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.
O fechamento da transação ocorrerá em 30 de novembro de 2021 e até a data o complexo formado por cinco parques eólicos, que estão sendo vendidos pela Voltalia Energia do Brasil S/A, estará com todos os 55 aerogeradores produzindo energia. A aquisição está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de credores e outras condições usuais, incluindo a operação comercial de todos os parques. “Essa aquisição faz parte da estratégia da Companhia de crescimento sustentável em energia renovável, amplia a diversificação da matriz de geração e está totalmente aderente à recente Política de Investimentos aprovada no início deste ano pelo Conselho de Administração”, afirma o diretor de Novos Negócios da Copel, Cassio Santana da Silva.
No Rio Grande do Norte, a Copel já opera os complexos eólicos de Cutia (180,6 MW), Bento Miguel (132,3 MW), Brisa Potiguar (183,6 MW) e São Bento (94 MW) e tem 49% de participação no empreendimento São Miguel do Gostoso I (108 MW). Além disso, está em fase de instalação o Complexo Jandaíra (90,1 MW), com início de operação previsto para 2022. Com a aquisição do Complexo Vilas, a fonte eólica responderá por 13% do portfólio de geração de energia da Copel, sinalizando redução na exposição ao risco hidrológico. Outra vantagem é que a capacidade instalada de geração eólica da Companhia será ampliada em 29%, mas a estrutura de gestão operacional que existe atualmente no estado potiguar será mantida.
Parte da energia do Complexo Eólico Vilas foi comercializada no ambiente regulado (ACR), com início de suprimento em 2023 e 2024 e prazo de 20 anos. No ambiente livre (ACL), até 2030, cerca de 51% da energia certificada (P50) já está contratada, restando aproximadamente 13% da energia disponível para novos contratos. Até o início do suprimento de energia no ambiente regulado em 2023 e 2024, a energia já está comercializada no ambiente livre.