Fumacense Alimentos amplia ETA para utilizar água do próprio lago
A Fumacense Alimentos investiu na ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) da sua unidade matriz, em Morro da Fumaça (SC). O recurso hídrico, além de estar presente no abastecimento doméstico, também é utilizado na indústria catarinense ao longo do processo de parboilização do arroz e na geração de energia. Com capacidade de tratar 50 m³/h de água, a instalação no parque fabril tem a característica principal de pegar a água do lago próprio da empresa e tratar o líquido para que fique limpo, puro e isento de microorganismos. Desta maneira, evita a contaminação por resíduos sólidos sedimentares, matéria orgânica e agentes biológicos, como algas, bactérias e fungos. É por este motivo, que o equipamento visa a redução de agentes poluidores, ajudando o ecossistema e a saúde pública. “Ao possuir esta estação, temos benefícios econômicos e ambientais, pois por meio do seu próprio tratamento conseguimos evitar o desperdício da água e, consequentemente, aumentar os ciclos de concentração dos equipamentos na geração de energia. Além de ser aplicada no processo de parboilização do arroz”, explica o coordenador da Central Termelétrica da Fumacense Alimentos, Lucas Tezza.
Para melhorar o processo de absorção da água, a Fumacense possui um lago para armazenamento e reutilização da água. Da mesma forma que ela é tratada para os domicílios, acontece também na indústria. Nesse contexto, a ETA abrange as etapas para a limpeza: coagulação, floculação, decantação e purificação por meio de filtros. Tudo para remover as impurezas, com a ajuda de agentes químicos que regulam o potencial hidrogeniônico (Ph) da água.
Após passar por estes ciclos, a água está pronta para ser usada no processo de geração de energia para a caldeira, nos sistemas de resfriamento a vapor e na parboilização do arroz. “Essa prática da Fumacense Alimentos, além de ajudar no processo produtivo, é uma ação sustentável, pois reaproveitamos o recurso natural do lago, que provém das chuvas, para utilizar na indústria. Desta forma, conseguimos reduzir o impacto ambiental e aprimorar ainda mais a qualidade dos nossos grãos”, enfatiza Tezza.