Empresa especializada no tratamento de água no segmento B2B, a Projesan acaba de inaugurar uma nova fábrica em Capivari (SP) com o objetivo de aumentar a participação na região Sudeste do país. Foram investidos R$ 40 milhões na nova filial. Com a nova operação, a capacidade produtiva da substância Policloreto de Alumínio, conhecido comercialmente como PAC 18%, será de nove mil toneladas mensais, um volume capaz de tratar mais de 600 milhões de m³ de água por mês, quantidade que pode ser consumida por mais de 80 milhões de pessoas no mesmo período, levando em consideração o consumo médio diário de 250 litros.
“Foram somados esforços com todo o time técnico e operacional para que pudéssemos de fato ocupar uma posição estratégica no mercado de tratamento de água”, diz Pedro Vieira, diretor da Projesan. “Com a nova fábrica, poderemos não apenas dar vazão à alta demanda da região Sudeste, como também descentralizar nossa operação e fortalecer o setor logístico com distribuição das nossas soluções para todo o Brasil”, completa o executivo. Além do PAC 18%, a unidade de Capivari aumentará também a produção de outras soluções, como coagulantes. Quando estiver em plena operação, Vieira diz que a fábrica terá quatro linhas de produção e irá expandir de forma significativa os números mensais. No local serão fabricados o Cloreto Férrico, Sulfato Férrico, Sulfato de Alumínio e o Policloreto de Alumínio, com capacidade produtiva de cinco, dois, quatro e nove mil toneladas, respectivamente.
“Nossos produtos podem ser utilizados para as mais variadas finalidades, desde potabilidade, tratamento de esgoto, bem como de água usada nos processos de produção da indústria, o que por sua vez reduz significativamente os danos causados ao meio ambiente”, aponta Vieira. A cidade de Capivari foi escolhida estrategicamente por estar próxima ao polo petroquímico de Cubatão e também de grandes cidades, como São Paulo, Campinas, Guarulhos e Piracicaba. Segundo Pedro Vieira, o investimento está alinhado com o novo Marco Legal do Saneamento, que trará, de acordo com o Instituto Trata Brasil, aplicações de cerca de R$ 800 bilhões, além de retornos econômicos e sociais de aproximadamente R$ 1 trilhão em duas décadas.