SP quer usar esgoto para produzir fertilizantes
O Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Antonio Junqueira, o diretor-presidente da Tera Ambiental, Lucas Giannella; diretor técnico da Tera Ambiental, engenheiro agrônomo Fernando Carvalho Oliveira; diretor de Relações Institucionais da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), Oberlandir Schrank Araújo; e o empresário da área, engenheiro agrônomo Marcos Schrank Araújo reuniram-se no final de fevereiro para debater a produção de fertilizantes orgânicos por meio da compostagem de lodos gerados no tratamento dos esgotos sanitários e resíduos orgânicos líquidos e sólidos provenientes de atividades industriais.
Durante o encontro, tecnologias e processos realizados pela Tera Ambiental para a conversão de lodos de esgotos e outros resíduos sólidos orgânicos em fertilizantes para a agricultura foram apresentados ao Secretário. “É fundamental que o poder público conheça as ações e soluções sustentáveis oferecidas pela iniciativa privada, no sentido de incentiva-las, desenvolver parcerias público privadas e promover avanços em políticas de Estado voltadas ao segmento. Operações como as da Tera são importantes para o desenvolvimento do Estado, visto que transformam um passivo ambiental em ativo econômico e ainda fomentam a agricultura, tão importante para a região”, ressalta Lucas Giannella, Diretor-Presidente da Tera Ambiental.
A Tera Ambiental é a pioneira no processo de reciclagem de efluentes e na transformação dos resíduos em compostos para uso seguro na agricultura. Já a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), construiu e opera a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETE Jundiaí), enquanto a Tera capta e gerencia clientes que dependem de tratamento fora de suas operações (offsite).
A Tera Ambiental produz 30 mil toneladas anuais de fertilizantes orgânicos, da linha Tera Nutrição Vegetal, processados principalmente a partir do lodo gerado no tratamento dos efluentes da ETE Jundiai. A ação está ligada diretamente à responsabilidade ambiental e economia circular, priorizando a integridade, criatividade e excelência em todas as atividades. Os fertilizantes orgânicos produzidos a partir da compostagem dos resíduos promovem múltiplos benefícios ao sistema solo-planta, desde os aspectos nutricionais dos vegetais e melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, até sua capacidade de supressão de fitopatógenos, promovendo de todas as formas ganhos de produtividade. Podem ser utilizados em qualquer cultura, como café, cana-de-açúcar, grãos, citros, frutíferas tropicais e de clima temperado, florestas de eucalipto, hortaliças, tubérculos, pastagens, parques, jardins, floreiras e plantas ornamentais.