Mais de 207 t de pilhas e baterias recicladas
A Nexa opera desde 2013 uma unidade recicladora de pilhas no município de Juiz de Fora (MG). No local, a empresa recicla pilhas comuns, alcalinas, recarregáveis, além de baterias portáteis e reforça seu compromisso em promover uma economia circular no setor mineral. A empresa reciclou mais de 207 toneladas de pilhas e baterias em 2021, o que equivale a cerca de 36,7 toneladas de zinco e outros metais recuperados e transformados pela Nexa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), no Brasil são consumidas cerca de 800 milhões de pilhas por ano, mas só 5% desse total são descartados de forma correta.
Em parceria com a Gestora de Resíduos e Equipamentos Eletrônicos - Green Eletron, a empresa disponibiliza mais de 30 pontos de coleta distribuídos na cidade de Juiz de Fora. “Os temas ESG já fazem parte das nossas operações, que atua de forma sustentável, voltada para gestão de resíduos e promoção da economia circular. Com a reciclagem das pilhas e baterias, conseguimos fazer com que o zinco extraído seja reaproveitado como matéria prima e utilizado na produção de zinco primário. Além disso, 78% da energia consumida pela Nexa, em todas as suas unidades, é proveniente de autoprodução de fonte limpa, em hidrelétricas, ou seja, produzimos a nossa própria energia” ressalta José Maximino Ferron, gerente geral da Nexa, na unidade de Juiz de Fora.
O descarte incorreto de pilhas e baterias usadas é extremamente nocivo ao meio ambiente. O lixo eletrônico acaba rotineiramente indo para os aterros sanitários comuns, com grande possibilidade de contaminação do solo e lençóis freáticos, já que cada pilha ou bateria tem materiais tóxicos como chumbo, cadmio e outros metais.
A Green Electron, empresa parceira da Nexa na reciclagem, recolhe as pilhas descartadas nos diversos pontos de coleta espalhados pelo Brasil, e envia para processamento metalúrgico na Nexa. Na Planta de Juiz de Fora, as pilhas são inicialmente trituradas e blendadas com outras matérias primas secundárias e posteriormente alimentadas no Forno Rotativo Waelz, de tecnologia alemã, onde ocorre a liberação dos metais na forma de óxidos, que na sequência alimentam o processo hidrometalúrgico, onde os metais são separados e seguem diversas linhas de produção.