Planeta Hostil aborda ocorrências climáticas que afetam a humanidade

11/08/2024
No livro, o pesquisador descreve como a humanidade tem transformado a Terra em um lugar inóspito

O pesquisador e geólogo Marco Moraes lançou o livro ‘Planeta Hostil, pela Matrix Editora, onde aborda temas como aquecimento global, efeito estufa, degelo das calotas polares, ondas de calor extremo, secas, morte dos oceanos e destruição dos ecossistemas. Essas são algumas das ocorrências que muitos acreditam se tratar de problemas do futuro, mas que estão diretamente ligadas aos desastres ambientais, como as inundações no Rio Grande do Sul e a epidemia de dengue no Brasil. 

No livro, o pesquisador descreve como a humanidade tem transformado a Terra em um lugar inóspito e revela o que vem pela frente. Moraes mostra como o planeta está à beira de um colapso por conta de ações do homem que geraram mudanças irreversíveis. Cada capítulo revela de que forma o uso de combustíveis fósseis, as atividades das indústrias do cimento e do plástico, a pesca predatória e a criação indiscriminada de pastos destroem ecossistemas e, por consequência, toda a cadeia de vida do planeta.

A obra alerta para os efeitos visíveis do aquecimento global como as tempestades cada vez mais destruidoras, os recordes seguidos de altas temperaturas, a avanço acelerado do mar nas cidades litorâneas e a falta de água em locais onde ela sempre foi abundante, além de trazer luz para os sinais que passam desapercebidos, como a ingestão de microplásticos por meio da alimentação, o desaparecimento de espécies inteiras de insetos e da progressiva intoxicação química da população mundial.

As exposições de Planeta Hostil mostram as consequências da ação do homem à Terra, a ponto de ameaçar a própria existência humana, mas servem também como um apelo à ação e convidam o leitor a se unir a um movimento urgente para evitar mais devastação. “Tempos difíceis virão. No entanto, com boa informação, realismo e pragmatismo, podemos vencer o nosso maior inimigo, que, você já sabe, somos nós mesmos”, declara o geólogo Marco Moraes.