De seis para 489 cidades em 13 anos de operações

05/08/2023
Hoje empresa atua em 13 estados e atende mais de 30 milhões de pessoas.

A Aegea comemora 13 anos de atuação em 2023, saltando de seis municípios atendidos em 2010 para 489 cidades atualmente, distribuídas em 13 estados e beneficiando mais de 30 milhões de pessoas. A empresa, durante esse período, vem impactando positivamente a vida das pessoas e o meio ambiente nos locais onde está presente, levando mais saúde, dignidade, gerando empregos, desenvolvimento econômico e recuperação ambiental. “Nestes 13 anos de história sempre tivemos a premissa que a nossa natureza movimenta vidas. Com evidências positivas de Norte a Sul do País, sabemos que quando a gente faz, a vida acontece. Por meio da água, elemento fundamental para todos, conseguimos transformar a vida das pessoas, principalmente com foco nos mais vulneráveis, em locais extremos, onde sempre foi muito distante a ideia de ter água limpa nas torneiras, esgoto tratado e até mesmo um CEP na residência”, explica Radamés Casseb, CEO da Aegea. 

Um dos bons trabalhos da Aegea pode ser visto em Piracicaba (SP), onde investimentos realizados pela Mirante, concessionária do grupo no município, garantiram a universalização do saneamento em apenas dois anos de concessão. Outro case de sucesso ocorreu no município de Timon (MA), por meio da concessionária Águas de Timon, que universalizou os serviços de água logo no primeiro ano de atuação, em 2016. Antes da Aegea, a cidade, que é conhecida por seus balneários que atraem visitantes para suas cachoeiras e parques, não contava com abastecimento regular. Em oito anos de concessão, o município recebeu cerca de R$ 183 milhões de investimentos e hoje desfruta de 100% de acesso à água tratada e 40% de cobertura de coleta e tratamento do esgoto, destacando-se no estado. A estrutura da Aegea na cidade também gerou mais de 100 empregos diretos e indiretos, cerca de 80% dos colaboradores da concessionária Águas de Timon são naturais do município. Um trabalho que leva saúde, preservação ambiental e faz girar a economia local.

Em Manaus, por meio da Águas de Manaus, em pouco mais de cindo anos de trabalho foram implantados mais de 200 km de redes, levando água potável às comunidades vulneráveis que vivem em palafitas (casas sobre o rio), regiões de difícil acesso. “Na Aegea entendemos que os desafios do setor demandam soluções que vão além das tradicionais. Nesse sentido, o olhar da companhia para inovação à serviço da inclusão, oferece iniciativas que se adaptem e respeitem a localidade. Além disso, temos o compromisso de investir na ampliação da Tarifa Social para além das metas contratuais, visando a inclusão sanitária da população vulnerável pelo acesso aos serviços e seus benefícios, como a redução de doenças. A Águas de Manaus, por exemplo, com atenção especial a famílias em situação de extrema pobreza, lançou em 2023 a Tarifa 10, que fixa em dez reais a tarifa de água e esgoto e já beneficia 20 mil famílias”, afirma Radamés Casseb.

No Rio de Janeiro, o trabalho é desenvolvido pela Águas do Rio desde 2021e já beneficiou milhões de pessoas com melhorias nos serviços de água e esgoto. Cerca de 300 mil passaram a ter água tratada e encanada pela primeira vez. A operação da companhia na cidade emprega cerca de oito mil pessoas, sendo mais da metade dos colaboradores contratados em comunidades. Segundo o Trata Brasil, os benefícios econômicos da expansão do saneamento nos blocos 1 e 4 da concessão da Cedae do Rio de Janeiro, adquiridos em 2021 pela Aegea, podem somar R$ 37 bilhões em 30 anos. O aumento da produtividade no trabalho, a valorização imobiliária, expansão do fluxo de turismo e redução dos custos com a saúde da população, são alguns dos ganhos futuros que serão gerados na região com a universalização do saneamento até 2040, segundo o estudo. Na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, onde a companhia atua por meio da Prolagos, o tratamento do esgoto contribuiu para a volta de cavalos-marinhos na Lagoa de Araruama. A região também registrou safra recorde de pescado e retomada de atividades de turismo e lazer. Além disso, o trabalho feito pela Águas do Rio em menos de dois anos já propiciou águas cristalinas na Lagoa Rodrigo de Freitas, cartão postal carioca, que não recebe mais esgoto in natura, além de recuperar o sistema de esgotamento sanitário na região e apoiar o projeto Manguezal da Lagoa, para manutenção contínua de 3,5 km de mangue às margens da lagoa. 

As duas iniciativas estão contribuindo para o retorno da biodiversidade nesse ecossistema e a balneabilidade em praias impróprias do Rio, como as do Flamengo e Botafogo na zona sul carioca; Ilha do Governador, na zona norte, e a histórica Paquetá, agora apresentam consecutivos boletins de balneabilidade, emitidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ). 

A Aegea comprometeu-se a melhorar ambientalmente a Bacia do Rio Guandu, principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana do Estado do Rio, e, em especial, da Baía de Guanabara, reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como patrimônio da humanidade. A Aegea possui um amplo Programa de Redução de Perdas e opera para que todas as concessões evoluam com relação à diminuição do volume de perdas no processo de distribuição da água. Um dos exemplos de sucesso neste tema é Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, com a concessionária Águas Guariroba. Lá, desde 2010, o índice de perdas de água foi reduzido de 57% para 19%. Este resultado foi conquistado após investimentos múltiplos em tecnologias que reduzem desperdícios e promovem a destinação correta da água e esgoto. 

A Aegea mantém também parcerias com o WWF-Brasil  e BNDES. A primeira é um projeto de estudo de restauração e conservação da região das Cabeceiras do Pantanal, para recuperar áreas degradadas por meio da restauração da vegetação nativa do Cerrado, melhorar a qualidade e a disponibilidade hídrica na região localizada em parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Já o projeto de adesão junto ao BNDES visa ampliar a resiliência hídrica através da recuperação florestal das bacias hidrográficas em diversas regiões onde a companhia está presente. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 10 milhões para recuperação dos biomas da Mata Atlântica e do Pantanal. 

À respeito da diversidade, a Aegea criou em 2017 o programa Respeito Dá o Tom. Atualmente, 65% dos colaboradores da Aegea se autodeclaram pretos ou pardos. Em 2022, a atuação do Programa foi ampliada, passando a integrar também o olhar para a igualdade de gênero. As metas, a serem alcançadas até 2030, consistem em aumentar a representatividade de talentos negros em cargos de liderança, subindo de 17% para 27% (atualmente são 21% de talentos negros nessas posições); e aumentar de 32% para 45% o percentual de mulheres em cargos de liderança (atualmente o número é 34%). Além destes, um terceiro compromisso, com foco ambiental, também foi assumido: redução do consumo de energia em 15%, medido em kWh/metro cúbico.

No Rio Grande do Sul, a Aegea recentemente adquiriu a Corsan e assumiu 317 municípios das 497 cidades gaúchas ou seis milhões de pessoas. Os benefícios socioeconômicos no estado devem chegar a de R$ 34,3 bilhões, segundo estudo promovido pelo Instituto Trata Brasil. O levantamento aponta que a cada R$ 1 real investido em saneamento, o estado deverá ter ganhos sociais de R$ 5 reais, refletidos na melhoria da saúde, produtividade e valorização ambiental. “Temos um investimento previsto de R$ 15 bilhões até 2033, para o funcionamento e qualificação da infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário. Além disso, vamos realizar uma grande mobilização durante os primeiros 100 dias, investindo mais de R$ 100 milhões” afirma Leandro Marin, vice-presidente regional da Aegea.

Os investimentos nos primeiros 100 dias englobam 356 intervenções imediatas para o funcionamento e qualificação da infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário prestados pela Corsan, com cerca de 900 mil pessoas beneficiadas. Em 2023, a Aegea irá expandir também atuação na gestão dos resíduos sólidos urbanos em nove cidades da região do Cariri, no Ceará. Mais de 350 mil pessoas serão beneficiadas com os serviços da nova concessão, o que promoverá um impacto direto na vida da população local e no meio ambiente. Franklin Willemyns, diretor de Resíduos da Aegea, destaca o impacto positivo da concessão na região. “Este projeto marca a ampliação da atuação da companhia em mais uma frente do saneamento e reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e com ações que gerem impacto positivo para a população e o meio ambiente. A gestão correta dos resíduos sólidos é essencial para a integridade e saúde do ecossistema da região”, aponta. Está previsto o investimento de R$ 110 milhões nos próximos 30 anos, assim como a execução de obras de infraestrutura, criação de centrais de triagem, manutenção e operação das unidades de transbordo, tratamento e disposição final.

Desde os primeiros contratos em 2010, até os negócios mais atuais iniciados neste ano de 2023, a Aegea construiu uma história marcada pela capacidade de atuar nos mais diversos “Brasis” que habitam o território nacional, sempre respeitando a cultura local. Atualmente, a Aegea opera em cidades dos mais variados portes, com populações que variam de três mil a 6,8 milhões de habitantes, e ao todo são mais de 16 mil colaboradores dedicados a levar saneamento de norte a sul do Brasil.