Ecota planeja captar R$ 25 milhões em 2025

31/03/2025
A empresa conecta investidores a projetos estruturados, o que permite aportes menores, além de oferecer acesso facilitado a retornos previsíveis no setor de energia renovável.

Fundada em Palhoça (SC), em 2024, a Ecota busca democratizar o acesso a investimentos em geração de energia por meio de cotas de participação. A empresa conecta investidores a projetos estruturados, o que permite aportes menores, além de oferecer acesso facilitado a retornos previsíveis no setor de energia renovável. Tendo conquistado 100 clientes no seu primeiro ano, para 2025 a meta é uma expansão ainda maior, com previsão de captar R$ 25 milhões, impulsionada pela ampliação de projetos hidrelétricos e integração de propostas eólicas ao sistema. 

Por meio de uma plataforma inovadora, a empresa facilita investimentos em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) para a participação de investidores de diferentes perfis em um mercado tradicionalmente restrito a grandes players. O modelo adotado busca aproximar empreendedores combinando tecnologia, sustentabilidade e inclusão financeira. “Reforçamos nosso compromisso com os princípios ESG, reduzindo a pegada de carbono por meio da transição para uma matriz energética mais limpa, gerando empregos e benefícios sociais nas comunidades locais. Investimos continuamente em tecnologia e governança, explorando soluções inovadoras, como a tokenização de ativos para aumentar a liquidez dos investimentos, aprimorando nossa plataforma digital para mais acessibilidade e transparência, e garantindo total conformidade regulatória para segurança jurídica dos que investem”, destaca Maycon Werlich, fundador da Ecota. 

Atualmente, a Ecota desenvolve dois projetos em Corupá (SC) - O CGH Ano Bom I aguarda a Licença Ambiental de Instalação (LAI), prevista para o primeiro semestre de 2025. Com potência de 500 kW e geração anual de 3.369,60 MWh, o projeto conta com 600 cotas de R$ 3.915,00, representando 25% do Capex total. A valorização pode chegar a 49% ao longo das fases de desenvolvimento, com retorno mensal de 1,32%, isento de IR. Já o CGH Rio Novo I está na segunda fase, aguardando orçamento para início das obras. Com potência de 500 kW e geração anual de 3.144 MWh, possui 600 cotas de R$ 12.153,00, representando 80% do Capex total. A valorização esperada é de 25% entre as fases 2 e 3, com retorno mensal de 1,08% após a operação. Ambos seguem o modelo de investimento da Ecota, garantindo transparência e previsibilidade aos investidores. “A companhia tem apresentado crescimento sólido e promissor, consolidando-se como uma das principais plataformas de investimento em energia renovável no Brasil. Acreditamos no impacto transformador da empresa e apoiamos sua missão de tornar a transição energética mais acessível e sustentável”, compartilha Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures.