Apesar dos esforços em combater a poluição plástica, a ausência do Tratado gera um cenário de incerteza sobre como essa poluição poderá ser contida nos próximos anos
Os levantamentos abordam a exploração de petróleo na margem equatorial brasileira e a contaminação humana e ambiental por microplásticos, respectivamente.
PNUMA defende que se um acordo internacional não for firmado a poluição plástica poderá triplicar até 2060 causando danos significativos, inclusive à saúde humana.
A substituição da resina virgem por reciclada pode reduzir entre 20% e 60% os custos com matéria-prima, dependendo do tipo de polímero e da qualidade do reciclado.
A produção mundial no momento gira em torno de 400 milhões de toneladas por ano e pode quase triplicar até 2050, se nenhuma medida for tomada. Apesar disso, menos de 10% de todo o plástico produzido é reciclado corretamente.
A entidade considera essencial a necessidade de um acordo global com efeito vinculante para eliminar a poluição plástica no planeta, principalmente em ambientes marinhos.
Entre os principais pilares está a economia circular, baseada em práticas de reutilização e reciclagem, com o objetivo de eliminar resíduos. No Brasil, pelo menos 60% das empresas já adotam esse modelo.
Apesar do avanço, a indústria de reciclagem de PET instalada no Brasil opera, em média, com 23% de ociosidade. A Abipet afirma que o percentual pode chegar a picos de até 40% em algumas regiões.
A nova regulamentação determina esforços do Governo Federal para reduzir o gargalo do setor no país e um piso federal abaixo das possibilidades produtivas (apenas 8% dos resíduos em todo território nacional).
O sistema é simples e inteligente, onde as garrafas recicladas são armazenadas dentro de compartimentos estanques nos cascos dos barcos, garantindo estabilidade, segurança e evitando que toneladas de plástico sejam descartadas de forma inadequada.