O Conselho de Administração da Gerdau aprovou estratégias de mudanças climáticas, além da meta em reduzir as emissões de CO2 para 0,83 tonelada para cada tonelada de aço produzida até 2031. No ano base 2020, a Gerdau emitiu 0,93 tonelada CO2e por tonelada de aço, relativo aos escopos 1 e 2.
O modelo de produção da companhia e esforços ao longo de mais de um século colocaram a Gerdau em posição de destaque no tema de emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, a siderúrgica tem uma das menores médias de emissões da indústria do aço, o que representa, aproximadamente, metade da média global do setor. Segundo a Gerdau, 73% do aço produzido pela empresa é oriundo da reciclagem da sucata ferrosa.
A Gerdau transforma 11 milhões de toneladas de sucata em aço, o que permite poupar recursos naturais e reduzir o consumo de energia e emissões de gases de efeito estufa. A empresa mantém mais de 250 mil hectares de base florestal. As florestas plantadas são fontes de matéria-prima renovável para a produção de carvão vegetal, um biorredutor na fabricação de ferro-gusa, cuja emissão de gases de efeito estufa é inferior. Além disso, a companhia tem alto nível de reaproveitamento dos gases. Atualmente, a Gerdau é reconhecida como referência pelas entidades setoriais, pois os esforços da companhia passam pelo uso de fontes renováveis, pela reciclagem, redução no consumo de matérias-primas e eficiência energética.
As estratégias adotadas visam maior eficiência energética e operacional; Ampliação do uso de sucata; Expansão da base florestal e energias renováveis; e Investimento em novas tecnologias e inovação aberta.
Segundo Rafael Dorneles Japur, vice-presidente Executivo e Diretor de Relações com Investidores da Gerdau, a redução proposta pela companhia irá ajudar a situá-la em um novo patamar, onde a indústria siderúrgica global precisaria reduzir cerca de 50% de suas emissões atuais para alcançá-lo.
“Em 2031, uma vez que essa meta seja atingida, a Companhia deverá estar em uma posição ainda mais estratégica entre os produtores globais de aço mais eficientes em termos de emissão de gases de efeito estufa”. Para isso, são necessárias tecnologias disruptivas na produção do aço, que ainda não são economicamente e operacionalmente viáveis em escala industrial. Para contribuir com esse cenário, A Gerdau avalia e colabora com diversos parceiros e entidades do setor na busca de soluções de baixo carbono. “Como parte desta jornada, também serão necessárias políticas públicas e medidas voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa nos processos industriais. Nossos esforços também estão dedicados a soluções de energia limpa e renovável. A Gerdau já anunciou a construção de parques solares no Brasil e nos Estados Unidos. Além disso, continuaremos aprimorando os nossos processos produtivos e investindo em novas matrizes de energia e inovação aberta”, conclui Japur.