Governo e INESFA querem atrair investimentos em economia circular
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE) e o Instituto Nacional da Reciclagem (INESFA) vão trabalhar em conjunto na atração de investimentos e no apoio a projetos de economia circular e transição energética. O INESFA assinou parceria com a InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à SDE, que prevê, por exemplo, a realização de estudos sobre os temas, a troca de informações estratégicas, o mapeamento de oportunidades de negócios e ações para tornar São Paulo cada vez mais atrativo para projetos de transição energética e economia circular.
“Queremos garantir que o setor privado seja parceiro estratégico do Governo do Estado nas ações para que São Paulo consiga zerar as emissões de carbono até 2050”, diz a diretora de Estratégia e Inteligência da InvestSP, Marília Garcez. “Além disso, em uma economia cada vez mais focada em sustentabilidade, a adoção de melhores práticas é fundamental para tornar as empresas mais competitivas”. O Estado de São Paulo já é referência em economia circular e transição energética. O volume de resíduos que passou por sistemas de logística reversa disparou nos últimos anos – em 2023, foram cerca de 820 mil toneladas. Enquanto cerca de 80% da energia consumida no Estado vem de fontes consideradas “verdes”.
A InvestSP tem investido em ações para promover São Paulo junto a possíveis investidores do setor privado, além de apoiar indústrias e empresas de vários segmentos em questões regulatórias e ambientais, por exemplo, o que contribui para um ambiente de negócios mais favorável. A ideia é que cada vez mais companhias priorizem o uso de fontes de energia mais limpas e renováveis – como hidrogênio, biometano, biogás e energia solar; além de práticas capazes de reduzir a demanda por matéria-prima virgem no processo produtivo – como reciclagem e gestão de resíduos. No trabalho junto ao setor privado, a InvestSP atua em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) e faz a articulação com outros órgãos governamentais para apoiar a criação de políticas públicas capazes de atrair para o Estado projetos de economia circular e transição energética.