Medalhas e pódios são de material reciclado

02/08/2021
Aproximadamente 5000 medalhas foram produzidas a partir de dispositivos eletrônicos de pequenas dimensões.

A TerraCycle, empresa de soluções ambientais de resíduos de alta complexidade, com o envolvimento da população e organizadores da Olimpíada e da Paraolimpíada de Tóquio, no Japão e da Procter & Gamble, conseguiu coletar cerca de 45 toneladas de resíduos plásticos que foram transformados em matéria-prima para produção dos 100 pódios das competições. É um marco histórico, pois o Japão é o segundo maior gerador mundial de detritos plásticos per capita, perdendo apenas para os Estados Unidos.

A P&G, em parceria com a TerraCycle, instalou caixas coletoras em 2.500 pontos de coleta na rede de supermercados Aeon, para que os consumidores entregassem as embalagens plásticas pós-consumo. Além disso, a TerraCycle atuou na coleta de plásticos dos oceanos, para completar o montante e fabricar os pódios. Após o término das Olimpíadas e das Paraolimpíadas, os pódios serão reciclados e transformados em embalagens para produtos da P&G. 

O pódio, desenvolvido pelo designer Tokolo Asao, também responsável pelos emblemas Tóquio 2020, traz a mensagem "diversidade e inclusão" embutida no símbolo das Olimpíadas. Para produzir as medalhas, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos (Tóquio 2020) desenvolveu o "Projeto Medalhas Tóquio 2020", através do qual recolheu por todo o Japão dispositivos eletrônicos de pequenas dimensões. Este projeto faz de Tóquio 2020 os primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da história que envolvem os cidadãos na produção das medalhas, além de utilizar na sua fabricação materiais reciclados. 

Aproximadamente 5000 medalhas foram produzidas a partir de dispositivos eletrônicos de pequenas dimensões doados por população de todas as partes do Japão. O esforço para contribuir para uma sociedade sustentável e amiga do ambiente será um dos legados dos Jogos de Tóquio 2020 em 2021.