A Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR) mostrou, na COP 26, que usinas de grande porte e sistemas de menor porte em edifícios e terrenos, com fonte solar fotovoltaica, já evitaram a emissão de 12,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade no Brasil, desde 2012. Entre os diversos benefícios ambientais da fonte solar ao País destacam-se, ainda, a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas, dado que a energia solar não requer o uso de água para gerar energia elétrica.
A energia solar também ajuda a reduzir o uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes, para a geração de eletricidade, além de ser uma fonte que não emite ruídos nem poluentes atmosféricos ou efluentes líquidos ou sólidos durante seu funcionamento. Os equipamentos de energia solar também têm alto índice de reciclagem, assim como os módulos fotovoltaicos, principal componente dos sistemas. Segundo estudo da PV Cycle, entidade independente responsável pela reciclagem de equipamentos fotovoltaicos no setor, até 96% dos módulos fotovoltaicos pode ser recuperado e reaproveitado em novas atividades produtivas. Para latinhas de alumínio, este índice é de 97%. Mais uma vantagem está na instalação de sistemas solares flutuantes, em espelhos d’água, que ajudam a reduzir em cerca de 70% a evaporação hídrica, segundo estudos internacionais.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, comenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. O executivo explica que o avanço da energia solar na matriz brasileira, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.