A Aperam BioEnergia promove projetos no Vale do Jequitinhonha (MG) com base nos modelos de ESG - Environmental, Social and Governance -, para planejar e executar suas ações, tendo registrado avanços cada vez mais importantes nessa área. Um dos projetos é o manejo biológico de pragas em florestas plantadas, que se estendem pelos municípios onde a Aperam atua. O cuidado da Aperam com o equilíbrio ambiental nessas plantações de eucalipto alcança o entorno, beneficiando pequenos produtores desses municípios.
O controle biológico é um dos principais pilares do projeto de Manejo Integrado de Pragas (MIP) da companhia, e consiste na produção e soltura de inimigos naturais devidamente certificados, com o objetivo de diminuir a densidade populacional das pragas no campo, evitando, dessa forma, a ocorrência de danos econômicos, já que a infestação compromete a qualidade da madeira. A especialista em manejo e controle de pragas da Aperam BioEnergia, Rayanne Teixeira, afirma que o sistema de monitoramento é a chave para o sucesso do MIP na Aperam. “Quanto mais cedo identificamos as áreas com risco de infestação, maiores são as chances de atingir o sucesso do controle biológico. Em 2020, de toda a área indicada para controle, mais de 90% foi realizada de forma biológica”, comenta Rayanne.
Entretanto, a especialista observa que quando há uma situação em que o controle biológico é efetivo, seja por falta de predador específico, baixa eficiência do biológico ou por ter identificado tardiamente a infestação, se faz necessária a intervenção com controle químico, pois este é o método mais efetivo e rápido para controle de pragas em situações mais críticas. Portanto, através do MIP, o produto químico é utilizado de forma mais racional, sendo recomendados somente defensivos registrados, permitidos pelas certificadoras e em consonância com rigorosos procedimentos técnicos e operacionais, sem riscos ao meio.
No Laboratório de Entomologia da Aperam BioEnergia, em Itamarandiba, a companhia mantém parcerias com os principais centros de pesquisas, como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, além da SIF e IPEF/PROTEF. “Estar atento às inovações e pesquisas é fundamental para obter cada vez mais sucesso no campo” complementa Rayanne. A capacidade atual de produção do laboratório é de cerca de 25 milhões de inimigos naturais para diferentes pragas florestais. “Hoje, temos a satisfação de dizer que a nossa produção é 100% independente e sustentável”, destaca a especialista.
Outro diferencial do manejo integrado feito pela empresa é a metodologia inovadora, que prevê equipes em campo diariamente para o levantamento das pragas existentes e a identificação das áreas críticas, liberação de inimigos naturais com drone, armadilhas distribuídas em pontos estratégicos, entre outras ferramentas.
A produção do Laboratório de Entomologia da Aperam BioEnergia também beneficia produtores da região associados ao Sindicato dos Produtores Rurais de Itamarandiba. “Essa parceria é muito importante para os nossos associados, que gastariam em torno de 50 a 60% a mais no controle dessas pragas caso tivessem que recorrer aos laboratórios particulares”, destacou Rondeiner Fiuza, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Sindicato. Todos os anos, aproximadamente 60 pequenos produtores rurais são atendidos na cidade.
O controle biológico de pragas nas florestas de eucalipto é uma das muitas ações de sustentabilidade promovidas pela Aperam BioEnergia no Vale do Jequitinhonha. Maiores informações sobre essa e outras iniciativas no site aperambioenergia.com.br.