Foram inauguradas recentemente as usinas solares Brígida, Bom Nome e Belmonte, no município de São José do Belmonte (PE). O complexo deverá ser o maior da América Latina em geração solar, com investimentos de R$ 3 bilhões e com as obras de construção gerando 2.500 empregos diretos e indiretos.
As usinas foram implantadas pela empresa espanhola Solatio e, juntas, somam uma potência instalada de 810 MWp, capazes de abastecer cerca de 800 mil famílias. A usina solar fotovoltaica Brígida agregará 80 MW de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN), enquanto a usina Bom Nome contará com 130 MW e entra em operação a partir de abril de 2022. Já a usina Belmonte terá 600MW de potência e está prevista para entrar em operação a partir do 3º trimestre de 2022.
O ministro Bento Albuquerque realçou o incentivo do governo federal em relação às fontes de energia renováveis e reafirmou que nos próximos dez anos, somente na geração de energia solar, são esperados investimentos de mais de R$ 100 bilhões, 28% de todo o investimento no setor elétrico no período. De acordo com o MME, o governo zerou impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída.
Em junho de 2020, foi publicado o Decreto nº 10.387, que incentiva projetos de infraestrutura ambientalmente sustentáveis por meio da criação de “debentures verdes”, facilitando o financiamento, via mercado de capitais, de empreendimentos renováveis. A medida contribuiu para maior competitividade e, consequentemente, menores preços para os consumidores de energia.