Desenvolve SP financia obras para visando universalização

A Desenvolve SP já financiou cerca de R$ 19 milhões em projetos de saneamento básico em diversos municípios paulistas nos primeiros 15 meses da gestão do governo de Tarcísio de Freitas. O crédito liberado pela agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico permite, por exemplo, que as prefeituras aumentem as redes de tratamento de água e esgoto e invistam na coleta e armazenamento de resíduos sólidos. 

Cerca de 430 mil moradores de municípios como Caçapava, Iracemápolis, Itapuí, Jaboticabal, Nova Independência, Penápolis, Pederneiras, Pitangueiras, Morro Agudo e Artur Nogueira serão beneficiados com a conclusão das obras, das quais algumas já finalizadas. “Nossa missão é gerar desenvolvimento sustentável. Esses investimentos beneficiam o meio ambiente, diminuem as desigualdades sociais e atraem novos empreendimentos para os municípios, gerando mais empregos, renda e autonomia”, afirma Gustavo Melo, diretor da área de Negócios e Fomento da Desenvolve SP. A capacidade de abastecimento da cidade de Jaboticabal, com 71 mil habitantes, aumentou 22% com um novo poço artesiano dentro da Estação de Tratamento de Água. Já o segundo poço, no bairro Vale do Sol, deve ficar pronto até o final de 2024. As obras em Jaboticabal contam com R$ 11 milhões em créditos da Desenvolve SP. Antes, bairros inteiros passavam muitos dias sem água. 

No município de Pitangueiras, os mais de 33 mil moradores ganharam a primeira Estação de Tratamento de Esgoto, considerada uma obra histórica e que mudou a qualidade de vida da população. Os dejetos não são mais lançados no córrego que corta a cidade. A ETE trata 100% do esgoto e teve 60% das obras financiadas por meio da Desenvolve SP. “Com essa benfeitoria que fizeram no tratamento de esgoto, ficou muito bom. Acabou o mau cheiro, ficou mais agradável. Foi um grande benefício para todos nós”, afirmou o empresário Claudemir Mendes, que mora a 150 metros do córrego das Pitangueiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 49 milhões de brasileiros ainda vivem sem coleta de esgoto adequada. Outros quase cinco milhões ainda não têm acesso à água encanada e 1,2 milhão não têm banheiro, sequer um sanitário. Esse é o cenário quase quatro anos depois de entrar em vigor o Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em junho de 2020. O texto define meta única para todos os municípios do país, a de que, até 2033, o Brasil deve fornecer água para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%.