Discutidas diretrizes do modelo de desestatização

05/08/2023
Em relação ao modelo escolhido para a desestatização, houve concordância em realizar oferta pública de ações

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) debateu, em reunião do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED), as principais diretrizes do modelo para privatização da companhia. Dentre os principais pontos estão os benefícios evidenciados, na primeira fase dos estudos, que englobam a adição e antecipação de investimentos para atingimento das metas de universalização e a redução de tarifas através da utilização de parte dos recursos gerados na transação. 

Em relação ao modelo escolhido para a desestatização, houve concordância em realizar oferta pública de ações, além de ser aprovada a continuidade da próxima fase dos estudos especializados para detalhamento da modelagem escolhida, a qual estará a cargo da Secretaria de Parcerias em Investimentos. 

Na reunião também foi recomendado que o assunto retorne ao CDPED após a conclusão da próxima fase, para apreciação e deliberação dos próximos encaminhamentos.

Com relação aos investimentos, os dados utilizados pelo IFC, do Banco Mundial, tomaram como base os estudos de comprovação da capacidade econômico-financeira da Sabesp, enviado em dezembro de 2021 para a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo – Arsesp. Na ocasião, o valor de investimento para universalização dos serviços de saneamento básico, cobertura de 99% da população com água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033 era de R$ 47,5 bilhões. Este valor atualizado pelo IPCA, e já considerando os investimentos realizados até 2022, representa hoje R$ 56 bilhões. A Sabesp diz que manterá o mercado informado a respeito dos desdobramentos do assunto.